domingo, 28 de novembro de 2010

Caracteristicas de uma mulher que se recuperou de amar demais

Oi Pessoal,

Seguindo a idéia de uma leitora, ( ótima ideia por sinal...OBRIGADA!!!) enquanto minha inspiração não volta vou postar alguns textos que leio no MADA e me ajudam bastante.
O primeiro destes textos é em homenagem a todas as pessoas que lêem o blog e o têm como um auxilio. Então, em homenagem a todas as pessoas que querem e VÃO melhorar hoje irei postar este texto:


CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU

DE AMAR DEMAIS


  1. Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar parte de si. Existe uma auto consideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.


  1. Ela aceita os outros como são, sem tentar modifica-los para satisfazer suas necessidades.


  1. Ela está ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua personalidade, inclusive sua sexualidade.


  1. Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seus corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de auto valor.


  1. Sua auto-estima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.


  1. Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu próprio bem estar.


  1. Ela pergunta: “Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo que eu sou capaz de ser?”


  1. Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apóiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.


  1. Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem estar.



  1. Ela sabe que um relacionamento para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos a capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.

sábado, 13 de novembro de 2010

Falta de Inspiração

Pessoal,
Vim aqui pedir desculpas por não estar escrevendo tanto. Tenho dedicado o pouco tempo que resta entre provas e trabalhos de faculdade a responder os e-mails que vcs me mandam. Queria dizer também que além da pouca falta de tempo que paira no ar, a Nossa senhora da FALTA de criatividade me abençoou. Eu não consigo escrever mais...GENTE O QUE TA ACONTECENDO COMIGO???
Se vcs puderem me ajudar sugerindo temas ok?! rs Eu ficarei agradecida!
Tentarei postar mais no blog!!! Prometo!!!
Palavra de mulher que ama demais...rs
Beijos da Madá

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Por que não aceitamos receber AMOR???

Oi pessoal,
Tudo bem? Espero que sim!
Vim falar de uma coisa que a muito tempo não falo: AMOR!!!
O Amor se apresenta de várias formas: Amor de pai pra filho, amor de amigo, amor de irmão, amor de homem e mulher, amor de compaixão por um desconhecido.
Como ele se apresenta não faz muita diferença, o que importa é o que fazemos com ele quando recebemos.
Tem gente que coloca em uma caixinha e deve guardar lá no fundo da alma, por que quando a gente se esbarra com essas pessoas pensa: "Nossa que pessoa mal amada!!!" Outras pessoas não recebe amor mas faz questão de deixar bem claro que são cercadas de amor. Só falta colocar em uma faixa no sinal de transito: "EU SOU MUITO AMADA!!!" para afirmarem para si mesma.
Agora outras pessoas ( as mais espertas na verdade ) descobriram que o melhor a fazer com o amor que recebem é aproveitá-lo até o fim e sentir aquela coisa boa que sentimos quando coisas boas nos acontecem.
Aproveitar o amor não é uma tarefa fácil, muita gente ( e bota gente nisso ) não se acha digna de receber amor, não acha que merece aquela coisa boa em sua vida! Quantas pessoas começam com atitudes de auto-sabotagem justamente por não se sentir dignas de receber AMOR! Essas atitudes podem aparecer de várias formas: Perder o "pique sexual", não ter paciencia com a pessoa que te ama, desmerecer tudo que o outro faz, e fazer varias outras coisas que o afastem de você. Quando começamos a ter essas atitudes devemos pensar no que estamos fazendo, em por que nos achamos pouco dignas de receber carinho, amor e atençao.
Isso é mais frequente do que pensamos, por isso, que tal começarmos a acreditar que somos boas como somos e acreditar que somos dignas de receber amor?
Quero ainda ter oportunidade de dizer ao meu namorado o quanto o amo ( com atitudes) o quanto ele é importante pra mim. Quero dizer também para meus amigos, parentes e pais, é sempre bom deixar claro o quanto as pessoas são importantes pra nós.
Que tal dizermos hoje pra uma pessoa que as vezes acabamos maltratando, que a a amamos muito?
BEIJOS DA MADÁ

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Depoimento da Leitora

Sabe quando você precisa tirar um tempo para você? Então, foi o que eu fiz nesse feriado de finados. Peguei um livro que tinha comprado e me hibernei. 571 páginas em três dias. Ironicamente me identifiquei com essa bendita autora. Sempre pulando de namorado para namorado, rejeitando qualquer proposta de casamento ou de uma certeza de relacionamentos sérios, ainda mais se tocasse no assunto filhos. Oi? Lojas? Livrarias? Festas?...

Meu primeiro namorado, aquele que vai à sua casa e encara sua mãe e seu pai, era um amor de pessoa. Infelizmente ele era louco por mim, e eu só aprendi a gostar dele. Era um doce de pessoa e eu não conseguia superar suas expectativas. Uma das únicas coisas que me irritava profundamente nele era suas crises intermináveis de ciúmes. No dia que ele ameaçou bater até matar meu amigo por causa de um scrap no Orkut, foi a gota d`água. Não me via num relacionamento que qualquer companhia masculina, ou até mesmo feminina, poderia transformar minha vida num crime passional. Minha paciência não era grande o suficiente para essas situações. Outra curta coisinha que me deixava incomodada era o fato da implicância com a minha religião, mas isso eu conseguia lidar. Fora a decisão neurótica da minha ex-sogra que eu deveria tirar o 3º ano, casar, morar com ela, arrumar um emprego de vendedora de lojas, e lhe dar uma penca de netinhos. Desculpem-me, mas meus pais me criaram e gastaram muita grana em mim pra eu ter 18 anos com uma penca de filhos morando com a sogra. A ameaça ao meu amigo foi o motivo perfeito pra terminar com as imaginações da minha sogra. Fora o detalhe cômico de que, como eu já tinha feito um ano de namoro, precisava casar (aham, senta lá Cláudia). Terminei o namoro como se termina uma tarefa que precisa ser feita.

Num passe de mágica, meu melhor amigo se tornou meu namorado. Achei o máximo, consegui juntar as melhores qualidades de um homem pra mim. Mesmo após dois anos de termino não consigo falar sobre a situação direito. Tínhamos muitas afinidades e conhecíamos mil e umas qualidades do outro, e defeitos também (o que 5 anos de amizade não faz). Ele me ajudou muito, suporte psicológico mesmo. A cada suporte, uma crítica embutida que eu relevava. Todos da minha família o achavam uma pessoa excelente e simpática, mas nenhum acreditava que meu relacionamento com ele iria longe, só eu. Ele fazia questão de contar para todos nossos (leiam ‘dele’) planos para o futuro, incluindo noivado, casamento e quatro filhos, situações que eu desconversava, mas nunca me impus. O único acordo que consegui era adotar um quinto filho (que nos meus planos seria o único porque não sou lá uma grande mulher que aguenta dores). “Por ele qualquer coisa”, era meu arrepiante lema. Abdiquei meu primeiro período de faculdade porque, realmente, acreditava que valia a pena. Nós, quando amigos, sempre íamos a festas e micaretas. Assim que começamos a namorar não fomos a praticamente festa nenhuma, com exceção as da minha família que era obrigatório minha presença, porque segundo ele, estava cansado e era mais divertido ficar na casa da minha avó assistindo Zorra total (¬¬). “Por ele qualquer coisa”, lema idiota.

Estudando fora eu ia para casa de 15 em 15 dias. Já que ele tinha uma leve tendência a ser livre e eu uma mera tendência de ser carente (e a extorsão de passagens). Já tínhamos feito um ano de namoro e ele mantinha firme nossos (leiam ‘dele’) planos de noivar, casar e ter filhos. Primeiro passo foi começar a construir uma casa. (Nessa hora comecei a surtar, mas relevei, porque até aonde eu me entendia como gente, ele era a única coisa que eu queria). Tudo andava perfeitamente bem, de uma forma estranha, até decidirmos viajar nas férias de julho com minha mãe e meu irmão.

Estava tudo perfeito, até eu menstruar em plena praia. Isso já me deixou meio irritada. Bom, de qualquer forma, como eu nunca curti muito praia, estava tirando de letra. No penúltimo dia de passeio, iríamos andar de barco e visitar uma piscina de água doce (agrh, tenho ódio só de lembrar aquilo). Eu medrosa como sempre, não tava muito animada a nadar até a praia e percorrer um longo caminho equilibrando-se em pedras que escondiam inúmeros ouriços. Bom, como ele era fascinado com essas coisas de natureza desceu num barquinho na minha frente e eu com meu irritante lema, parti para a aventura. Na nossa excursão tinha mais um casal e a menina não sabia nadar. Então o que o namorado cavalheiro dela fez? Acompanhou ela em todo o trajeto. E o meu? Falou que ia me esperar e sumiu. (Já não estava satisfeita com o lugar e ver aquela cena, conseguiu piorar meu humor). Cansada de lutar contra os ouriços chatos e não vendo o bendito laguinho, escorreguei nas pedras afiadas. Além de estar num lugar que não queria, ainda tinha cortado meu pé. Teimosa, continuei andando. Depois de intermináveis 50 minutos consegui chegar naquela piscina natural. Adivinha aonde meu namorado estava? Nadando tranquilamente com um povo desconhecido, rindo a beça. Assim que ele me viu, como se não bastasse toda a situação que eu estava, ele me solta com um risinho sarcástico: “Nossa até que enfim, achei que você não chegaria hoje”. Vamos lá, eu tenho medo de mar (ainda mais com ouriço), tinha sido deixada pra trás, cortado o pé nas pedras e ainda tive que ouvir isso em alto e bom som perto de pessoas que eu não conhecia? Bom, nessa hora eu mandei meu lema praquele lugar e mostrei o símbolo de dedo do meio, com o adicional de uma careta. Voltei num ritmo extraordinário para o barco.

Imaginam o que aconteceu, né? Feri seu ego. Sabia que aquilo não iria ficar impune. Ele ficou o último dia e a viagem de 18 horas sem falar comigo. Assim que chegamos ele pediu um tempo, que durou mais de um mês, incluindo exclusão de Orkut e bloqueio de MSN. Como se não bastasse, terminou comigo por MSN, com a justificativa de que nunca gostou de mim como namorada, só como amiga. Depois dessa, não tinha como argumentar. Larguei mão e exclui todas as possibilidades de contato com ele, tamanha era a minha revolta. Atualmente, eu o adicionei no Orkut, porque agora acho que essa revoltinha não ajuda ninguém. Só que eu reparei que depois disso, tomando palavras de uma amiga minha, estou “desiludida com relacionamentos”. Gente, dá trabalho demais!

No livro, a autora que morria de medo de casamentos, se casa, tem dois filhos e se torna uma escritora de ficção de sucesso. Agora é esperar e rezar que o meu futuro se aproxime o máximo do dela.

Bjinhus